Perguntas Frequentes

Dada a idade pré-escolar da criança, não entendemos que seja benéfico sujeitá-la a um processo de avaliação para possível identificação.

Sugerimos que a avaliação aconteça apenas por volta dos 6-7 anos, quando a criança se encontra já em período escolar. As capacidades que revela, neste momento, denotam uma certa precocidade que, com o tempo e a entrada na escola, pode vir a desacentuar-se.

Cientificamente, há crianças precoces que, mais tarde, não revelam sobredotação e há crianças não precoces que vêm a apresentar sobredotação, havendo igualmente crianças precoces em que se vem a confirmar a sobredotação.

Nas atividades educativas quotidianas, da parte dos adultos, deve haver a preocupação de efetuar alguma diferenciação.

• quer em grau de dificuldade da tarefa no(s) domínio(s) em que a criança revela maior avanço;
• quer pela “distribuição de papeis próprios” no âmbito das atividades realizadas;
• quer ainda, promovendo-se a aceleração, passando a criança a acompanhar um grupo de idade mais avançada.

Em geral, há áreas em que estas crianças se revelam muito precoces, mas há, a par, domínios em que não estão tão significativamente desenvolvidas e até podem revelar dificuldades (por vezes na área da motricidade e/ou também da socialização); neste caso, tem que haver toda uma orientação e incentivo para se obter o desenvolvimento equilibrado, isto é, com tais crianças atende-se às competências mais elevadas (para haver motivação, desafios), mas atende-se também às menos elevadas, para obter aí melhor desempenho.

A APCS tem vindo a realizar algumas reuniões de formação de curta duração (Workshops) para pais, quer no Porto quer em Lisboa, quer noutros locais. No caso de estar interessado em participar, queira comunicar-nos para, logo que tenhamos data e local definidos, o podermos informar.